Após acompanhar o mercado de acompanhantes por três anos, Pedro Borges observou três principais problemas devidos à informalidade deste meio.
Como cliente, notou que havia um grande grau de insatisfação nas contratações. Infelizmente neste mercado existia um número alto de anúncios fakes, onde a garota que realiza o atendimento não é a mesma das fotos, ou anúncios onde as fotos recebem muito tratamento no Photoshop, distorcendo o verdadeiro corpo das garotas. Além disso, também era comum garotas que não realizavam um bom atendimento, seja pela forma de tratar o cliente, ou por não cumprir com o combinado no encontro.
Ao ouvir as acompanhantes, notou também que elas sofriam muito com trotes e golpes, além de estarem constantemente em situações de risco, podendo sofrer violência e abuso sexual. Os casos são diversos: clientes sob efeito de entorpecentes, clientes armados, clientes que praticam atos sem o consentimento da acompanhante, etc.
Da mesma forma que existem alguns clientes que não tratam bem as acompanhantes, existem algumas acompanhantes que não tratam bem os clientes, e todos saem perdendo por conta disso.
Para complicar ainda mais a situação, Pedro também notou que o mercado de acompanhantes carece de informação. Muitos clientes tem vontade de experimentar o serviço, mas têm insegurança pela falta de informação. As garotas são as que mais sofrem, pois na falta de informação de como iniciar na profissão de forma independente, acabam caindo na mão de agenciadores, também conhecidos como cafetões (prática considerada ilegal no Brasil), para poder iniciar na profissão.
Foi buscando resolver todos estes problemas que Pedro Borges, em Abril de 2019, começou o site de anúncios de acompanhantes de luxo Paradise Girl na cidade de Florianópolis. Em poucos meses o Paradise Girl foi eleito pelo Testosterona como um dos melhores sites de acompanhantes do Brasil e apareceu em diversas matérias, além do crescimento acelerado em número de visitas e acompanhantes. Tudo isso graças ao padrão de qualidade que instituiu no cadastro de novas garotas, onde todas precisam passar por um processo de verificação por vídeo.
Em Janeiro de 2020, o Paradise Girl decidiu expandir as fronteiras para as principais cidades brasileiras. Após serem atingidos pela crise do COVID-19, rapidamente inovaram lançando o serviço de atendimento por vídeochamada. Em Junho de 2020 o site novamente quebrou paradigmas: Raquel Pacheco, nacionalmente conhecida como Bruna Surfistinha, começou a escrever como colunista do blog do Paradise Girl.
Decidimos profissionalizar um mercado que é extremamente informal. Não queremos incentivar a prostituição, mas queremos melhorar a condição daqueles que oferecem e utilizam deste serviço. Somos uma empresa séria, dentro da lei, e não temos medo de mostrar quem somos!
